quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Feliz Natal e Próspero 2010


A Fleury Furtado - Gestão & Marketing, deseja a todos os amigos, colegas e clientes, um Feliz Natal e um 2010 repleto de Paz, Saúde e muita Prosperidade.
Esperamos estar com vocês no próximo ano, participando de todo o seu Sucesso!

Abraços,

José Luciano Furtado e Tininha Fleury Furtado

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Palestra Motivacional na Reunião da ORTOBOM




A Fleury Furtado Gestão e Marketing Ltda, através do consultor: José Luciano S. Furtado, ministrou palestra: "A Chave Para o Sucesso - Colchões ORTOBOM", no lançamento da Campanha de Natal da marca.
Estiveram presentes todos os franqueados da grande Belo Horizonte.
Desejamos a todos muito sucesso nas Vendas de Natal!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Como Demitir Um Funcionário

O momento de despedir um funcionário é um dos mais difíceis na carreira de um gestor (sei disso por experiência própria). É um momento negativo, com uma forte dose de emoção (de quem está sendo despedido) e dependendo da situação requer muita frieza e jogo de cintura por parte do chefe. Por isto, a primeira coisa que você deve fazer é reconhecer que este é um processo desagradável e desconfortável qualquer que seja a condição da demissão. Aceite isso e entenda que a preparação é o melhor caminho para reduzir o stress do processo.

Lembre-se também que o fundamento da relação empregado / empregador é a comunicação bidirecional. Se, como chefe, você criou uma cultura de comunicação aberta, e cada funcionário conhece seu papel e seu desempenho na empresa, a comunicação de uma demissão será mais tranqüila. Este é um processo de longo prazo que deve ser cultivado em todos os momentos, bons e ruins.

Em minhas pesquisas, encontrei várias dicas de como realizar o processo de demissão da forma mais tranqüila possível. Separei estas dicas de acordo com a fase do processo:

ANTES

1. Tenha certeza de sua decisão. Após a comunicação ao funcionário, não existe mais volta atrás. Avalie se a decisão está baseada em fatos concretos, se não deve dar mais uma oportunidade ao funcionário ou se existem outras alternativas.

2. O funcionário não pode ter uma enorme surpresa ao ser comunicado da decisão. Nas últimas semanas ou meses, o seu chefe direto o deve ter alertado sobre seu fraco desempenho e necessidade de melhoria. Se os processos de avaliação de funcionários da empresa são eficientes, o funcionário já sabe que está deixando a desejar e a demissão não será totalmente inesperada. Se o funcionário ficou muito surpreendido, a gerência deve revisar seus métodos de gestão.

3. Prepare toda a documentação necessária e garanta que não fiquem lacunas que permitirão processos trabalhistas no futuro. Esta é uma tarefa que deve ser coordenada pelo departamento de Recursos Humanos. Para a reunião de demissão, tenha em mãos documentos que suportem a decisão, como avaliações de desempenho e atas administrativas.

4. Defina os detalhes. Temas como: último salário, equipamentos que estão com o funcionário, se ele poderá ficar até o final do dia ou semana, assistência que será oferecida pela empresa, como ele voltará para casa (caso use o transporte da empresa), etc. Isto agilizará o processo.

5. Proteja a informação. Faça um back-up de todos os arquivos do funcionário antes de comunicar a demissão. Isto não é excesso de desconfiança, é segurança do patrimônio intelectual da organização.

6. Evite o excesso de confiança. Você pode achar que conhece o funcionário bem e que não precisa tomar todos os cuidados no processo de demissão, mas na realidade nunca passou por um momento tão forte com este funcionário, e não sabe realmente como será sua reação. Lembre-se da pressão e stress que ele terá quando receber a notícia, e isso pode alterar o comportamento de qualquer um.

7. Não deixe a informação vazar. Somente devem saber da demissão as pessoas estritamente necessárias. A empresa deve ter processos que garantam a confidencialidade deste tipo de informação e a punição dos que a quebrarem.

DURANTE A REUNIÃO DE DEMISSÃO

1. Faça-o você mesmo. Não delegue esta tarefa ao RH ou qualquer outra pessoa. A demissão deve ser feita pelo chefe direto do funcionário naquele momento, mesmo que tenha mudado de área há pouco tempo.

2. Dê preferência ao começo da semana. Desta forma, o resto da equipe absorverá a notícia nos próximos dias e você estará disponível para qualquer dúvida ou questionamento que surgir. Também é bom para o demitido, que poderá tomar atitudes profissionais imediatas ao invés de ficar “sofrendo” durante o fim de semana.

3. Escolha o local e ambiente corretos. A reunião deve ser realizada em uma sala fechada, para evitar a humilhação pública do demitido. Se a sala tiver paredes de vidro, as cortinas devem ser fechadas. Evite qualquer tipo de exposição da pessoa. O ideal é que você esteja acompanhado de uma pessoa de RH, que servirá como testemunha e poderá responder qualquer dúvida sua ou do demitido quanto aos procedimentos de demissão da empresa.

4. Chame o funcionário da forma correta. Ligue para ele ou passe pela sua mesa e peça que vá até sua sala, em um tom natural. Não diga que tem más notícias ou seja brincalhão. Seja somente sério e breve.

5. Seja educado e cordial. Isto ajudará a manter um clima tranqüilo na reunião. Além disso você não quer criar um inimigo… quem sabe ele é contratado pelo departamento de compras de seu cliente.

6. Vá direto ao ponto. Uma de suas primeiras frases deve ser algo do tipo “João, esta reunião é para lhe comunicar que devido a ____________, você não poderá continuar trabalhando na empresa”. O funcionário nunca deve ficar em dúvida se a reunião é mais uma “bronca” ou uma demissão.

7. Mostre segurança. Qualquer tipo de hesitação de sua parte incentivará o demitido a dizer algo a mais ou questionar a decisão. Olhe nos olhos da pessoa e seja firme. Se ele perguntar de quem foi a decisão, afirme que foi sua (mesmo que não tenha sido).

8. Explique tudo, mas de forma breve. Você deve explicar de forma muito clara a causa da demissão, mas evite longas explicações ou discussões com o funcionário. A decisão já foi tomada, e quanto mais os dois falarem sobre a causa, maior será o stress envolvido. A exceção da regra é quando o funcionário assume uma postura muito aberta, aceita a causa da demissão e lhe pede recomendações para melhorar em empregos futuros. Isto é raro, mas se acontecer, use sua experiência para uma breve seção de coaching.

9. Não se comprometa com o que não pode cumprir. Por exemplo, o funcionário pode pedir uma carta de recomendação. Se você não sabe se vai dar a carta depois, não diga que sim somente para evitar o conflito naquele momento. Isto vai contra a ética profissional e mostra fraqueza em sua gestão.

10. Nunca peça desculpas ou elogie em excesso. Frases como “Desculpe ter que fazer isto…”, “sei que é injusto, mas…” e “não queria tomar esta decisão…” somente alimentarão os questionamentos e a raiva do demitido. Se você quer destacar os pontos positivos da pessoa para levantar seu ânimo, faça isso de forma discreta, ou também acabará tendo que explicar novamente porque o mandou embora.

11. Tenha paciência. Depois de ouvir a palavra “demissão”, a pessoa pensará em mil coisas ao mesmo tempo provavelmente não prestará muita atenção no que você está dizendo. Esteja preparado para repetir algumas coisas e seja paciente. O momento é difícil para você, mas para ele é muito pior.

12. Fique prevenido. Em alguns casos o demitido pode perder a cabeça e ficar agressivo, e em algumas situações extremas pode até partir para a violência. Mantenha a calma, e deixe que a segurança ou a polícia cuide disso. Nunca responda às agressões, verbais ou físicas.

DEPOIS

1. Documente a reunião. Normalmente existe um processo de RH para isto, mas de uma forma ou outra a informação discutida na reunião deve ser registrada oficialmente na empresa.

2. Comunique a equipe. Antes que os rumores se espalhem, junte sua equipe e explique breve e objetivamente a causa da demissão, sem entrar em detalhes que exponham o demitido. Garanta que não fique uma impressão de injustiça. Aproveite o momento para deixar claro que quem trabalha bem é premiado (se isso realmente acontece) e quem não tem bom desempenho não pode fazer parte da organização. Reforce a cultura de execução e a meritocracia.

3. Reflita. O erro não foi somente do demitido. Foi também seu e da empresa, que não souberam escolher a pessoa certa para a função, ou não a souberam treinar e controlar. Avalie o que poderia mudar na organização para reduzir os casos futuros de demissão.

A lista é grande, mas com certeza não é completa. Existem muitos outros fatores que podem ser específicos a seu caso. O mais importante é que qualquer demissão seja cuidadosamente planejada. O improviso somente causará problemas profissionais, éticos, gerenciais e legais.

Fonte: ogerente.com

domingo, 6 de dezembro de 2009

Terminando o Ano Letivo

Estamos terminando mais um ano letívo. É com grande satisfação que vemos os esforços dos alunos e professores serem coroados de exito.
Neste semestre, temos 2 turmas de Graduação em Marketing e a primeira turma de Gestão de RH, formando na FATEC - Comércio.
Desejo a todos muito sucesso na vida profissional!

José Luciano Furtado

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

É conversando que a gente se entende... e aprende!

Na semana passada, em uma tradicional faculdade de São Paulo, conhecida por mensalidades caras e alunos privilegiados, uma professora e uma aluna entraram em conflito (físico) por culpa do Tamagotchi executivo mais polêmico dos últimos tempos: o smartphone. A controvérsia provocou reações diversas nas pessoas e na mídia, e nenhum dos defensores da professora conseguia deixar de acusar o aparelhinho de “a prisão do homem moderno”. Para essas pessoas, estar conectado 100% do tempo olhando uma tela e digitando emails 24 horas por dia é um comportamento alienante, de gente que não sabe se relacionar com o mundo, insociável, que não se comunica com as pessoas e com o que está ao seu redor.

Mas... será mesmo?

Com ou sem educação, respeitando as regras da faculdade ou não, a aluna estava longe de apenas olhar para uma tela pequena e digitar mensagens: ela se comunicava, direta ou indiretamente, com um mundo maior do que aquela sala de aula onde estava.

Cenas parecidas acontecem nas empresas: aquele executivo que não larga o aparelho durante reuniões, mantendo relacionamento com sua rede de contatos profissionais 100% online, pode buscar soluções com muito mais velocidade do que se estivesse com um papel e uma caneta em mãos (e, ao mesmo tempo, ser acusado pelos pares de ser um viciado em tecnologia). Logicamente, existem limites e regras que precisam ser seguidos, mas, deixando o preconceito de lado, estar conectado às pessoas (por qualquer canal que seja) pode ser muito positivo se bem explorado, impactando positivamente a busca de soluções, o acesso a informações e (que os céticos me perdoem) o desenvolvimento de pessoas.

Muitas empresas nem começaram ainda a despertar para essa última conexão, em particular. Na teoria, estar conectado significa potencializar a interação com as pessoas (e não com a tecnologia em si... ela é só um canal). Ou seja, estar disponível para aprender e ensinar o tempo todo. Nesse processo, a tecnologia otimiza um dos papéis mais fundamentais do ser humano dentro das organizações: a socialização.

Teóricos em aprendizagem organizacional defendem os processos de socialização como primordiais para a existência de uma aprendizagem organizacional, que é dependente dos processos de aprendizagem individual. Claudia Antonello, em “A metamorfose da aprendizagem organizacional” (
Aprendizagem organizacional e competências, de Roberto Ruas) afirma que “a aprendizagem organizacional ocorre nos ambientes em que os indivíduos conscientemente interagem uns com os outros pelo processo de educação e pelo resultado da experiência”. Essa é a aprendizagem baseada na interação de diversos atores, que constroem a aprendizagem individual ou organizacional a cada troca de informações, reuniões, conversas de corredor, emails, mensagens instantâneas e uma infinidade de canais e formatos formais e informais, dentro e fora das empresas. E aqui cabe uma consideração importante: essa perspectiva, mesmo voltada para a ação individual, traz a organização como ator responsável para essa interação existir – a aprendizagem individual no contexto organizacional deve ser influenciada “pela” organização e tem conseqüências “para” ela mesma.

Ao valorizar a socialização, as organizações tendem a dar razão aos interacionistas, que defendem a idéia de que a organização é criada a partir da ação dos indivíduos. Em acordo com essa abordagem, Nonaka e Takeuchi, em
Criação de conhecimento na empresa, trazem a “‘teoria dinâmica de criação do conhecimento organizacional“, na qual defendem que a socialização é um processo de interação entre indivíduos que, ao compartilharem determinada experiência de trabalho, operam uma conversão de conhecimento tácito em conhecimento explícito. Esse fluxo considera as pessoas como “agentes” nas organizações de aprendizagem. E, à medida que a aprendizagem individual contribui para a organizacional, o resultado na aprendizagem é maior do que a soma das cognições individuais, constituindo-se em um processo de aperfeiçoamento das ações por meio da socialização do conhecimento. Assim, a aprendizagem organizacional refletiria e ampliaria o desenvolvimento dos seus membros individualmente.

Por isso, proporcionar um ambiente que estimule a troca de informações é dever de uma organização que deseja desenvolver seus colaboradores. Qualquer processo (saudável) de socialização – mesmo que pareça um tanto introspectivo – pode ser um mecanismo poderoso para a aprendizagem organizacional e para o desenvolvimento de seus colaboradores. Capacitações técnicas, redes de comunicação, competições e outras propostas de treinamento passam cada vez mais a acessar o canal
mobile e podem contar com um usuário atento à tela do smartphone e, ao mesmo tempo, às reuniões, às aulas de graduação e ao seu próprio desenvolvimento.


Daniel Maganha, gerente de desenvolvimento T&D da GS&MD