quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pare de empurrar a sujeira para baixo do tapete!

Quando eu era criança, costumava ajudar minha mãe com as tarefas domésticas. Certo dia, ela me pediu para varrer a sala, mas eu já tinha combinado de brincar com minhas amigas. Então, para terminar logo e ir ao encontro delas, empurrei toda a sujeira embaixo do tapete, assim seria mais rápido.


Logo que terminei, fui brincar feliz da vida. No dia seguinte, recebemos visitas em casa e uma pessoa precisou levantar o tapete para procurar algo que havia perdido. E o que apareceu? A sujeira que empurrei embaixo do tapete. Minha mãe, muito envergonhada, pediu desculpas às pessoas e lançou um olhar fulminante sobre mim. Assim que as visitas foram embora, ela chamou a minha atenção, pediu para eu não fazer mais aquilo e me deu o seguinte castigo: “Uma semana sem brincar com suas amigas”.

Lembrei-me dessa história porque estava pensando em como temos a capacidade de transformar pequenos problemas em coisas bem maiores e como isso prejudica nossa vida pessoal e profissional. Na década de 70, M. Scott Peck escreveu em seu livro A trilha menos percorrida que o grande erro que as pessoas cometem é acreditar que os problemas irão embora sozinhos. Ledo engano, eles permanecem e, muitas vezes, tornam-se piores que eram. “A maioria dos nossos grandes problemas resulta do fato de não termos enfrentado previamente os pequenos ou nos dedicado à verdade.”

Como você tem cuidado das pequenas dificuldades que aparecem em sua vida? Faça uma reflexão e avalie se as piores situações pelas quais já passou ou está passando não são resultados de um pequeno problema que você não resolveu ou deixou de lado. Não adie as soluções que necessita, não deixe que pequenas dificuldades se tornem maiores nem crie grandes monstros em sua vida. Afinal, quanto maiores os problemas, mais tempo e energia precisarão ser investidos para solucioná-los! 

Então, que tal escolher um pequeno problema e buscar uma solução para ele agora mesmo? Faça isso como exercício! Mas lembre-se de pensar nisso sempre a fim de evitar que você passe por grandes dificuldades em função de não ter solucionado algo pequeno. Não empurre a sujeira para baixo do tapete!


Karen Jardzwski
Redatora-chefe da revista Motivação
karen@motivaonline.com.br

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

A arte da gestão de pessoas no Cirque du Soleil 

Um grupo formado por jovens criadores, empreendedores, artistas, artesãos e pessoas de rua vindos da comunidade. Um desejo de reinventar as artes circenses, criando novas experiências e apresentando espetáculos em todo o mundo. Assim, nasceu o Cirque du Soleil, José.

Sonho que se transformou em uma das empresas mais rentáveis e admiradas do mundo, além de um dos maiores cases em gestão de pessoas da atualidade. Afinal, são mais de 4 mil colaboradores de 40 nacionalidades e 25 idiomas diferentes.

Uma das maiores necessidades era alinhar a avaliação de todos os colaboradores à cultura da companhia, mas isso só aconteceu quando o processo foi baseado nos valores da empresa. Com a participação dos funcionários, chegou-se a cinco atributos, que hoje refletem a essência de tudo que é o Cirque du Soleil. Além disso, permitem que tanto colaboradores quanto executivos trabalhem de forma unificada e sejam avaliados da mesma maneira.

  • Apaixonado – Para permanecer inovador e continuar fascinando o público, a paixão é essencial tanto nos bastidores como em cena, sob os toldos e também nos estúdios, oficinas e escritórios. Diante dos desafios e obstáculos, a paixão é o mecanismo que faz as ideias brotarem, os projetos ganharem forma e o circo se tornar o Cirque.
  • Responsável – O sucesso do Cirque depende da contribuição de cada um, mas ela só conduzirá ao sucesso se for feita de forma responsável. Negar os limites do possível é ir sempre mais longe, porém respeitando a integridade, saúde e segurança dos outros.
  • Comprometido – Demonstrar todos os dias, em todas as ações e no relacionamento com as outras pessoas que respeitar a cultura e os valores da companhia é estar comprometido com a instituição e com os colegas.
  • Participante da equipe – O crescimento do Cirque continua e, com ele, vem o aumento de colaboradores de origens e culturas diferentes. Para vencer os desafios, que ainda estão por vir, é preciso mais que nunca combinar as forças, estabelecer pontes e sempre manter os canais de comunicação abertos para que a diversidade continue sendo um diferencial competitivo.
  • Criativo – Desde o início, os desafios são o coração e o pulmão do Cirque. O desejo de negar os limites e constantemente reinventar faz com que a empresa, hoje, seja um modelo no mundo dos negócios.

Que tal seguir o exemplo do Cirque du Soleil e rever a forma de avaliar seus colaboradores, José? Será que o que você espera de cada um está alinhado com os valores da sua empresa? A cultura de sua organização pode não ser a mesma do Cirque, porém isso não o impede de colocar em prática as lições da companhia que hoje é uma das maiores referências universais em liderança e gestão de pessoas.

Um grande abraço,

Cleverson Uliana
Redator-chefe da revista Liderança
cleverson@lideraonline.com.br

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Liquidação ou Promoção?

Por que será que, sempre que mencionamos a palavra “Promoção”, a primeira idéia que vem à cabeça do empresário é: “Baixar Preço e Aumentar Prazo”?

Para relembrá-los, a palavra “Promoção”, vem da palavra inglêsa “Promotion”, que segundo o dicionário Michaelis que dizer: “Tarefa de marketing que visa a informar, persuadir, influenciar e manter o indivíduo na escolha de um determinado produto ou serviço”.

A “Promoção”, compõe, juntamente com “Praça”, “Produto” e “Preços” os 4 pilares que sustentam o composto de Marketing e, como vimos acima, tem um contexto muito mais abrangente que: “Baixar Preço e Aumentar Prazo”. Colocando de forma mais simples, podemos dizer que: Promoção é uma maneira da empresa dizer ao mercado: “Olha, estou aqui!!!” e colocar em risco a rentabilidade do negócio, com certeza, é a pior forma de se dizer isto. Vamos a um exemplo:

Quando precisamos de um médico cirugião para alguma operação, será que procuraríamos o mais barato e que nos desse o maior prazo para pagamento? Você não pagaria um pouco mais por uma calça ser entregue em sua casa, na hora marcada passada e com a bainha pronta? Como vc se sentiria, sendo reconhecido pelo nome ao ligar para uma lanchonete de fast-food e o atendente lhe perguntasse se queria o lanche de sempre? Será que esta atenção mereceria uma alguma remuneração extra? Quanto vale uma latinha de cerveja, gelada, para um banhista, numa praia, debaixo de um sol de 40 graus? Será que ele estaria disposto a pagar 20% a mais por esta latinha?

Então por que, sempre que pensamos em promoção, lembramos logo de abaixar as nossas margens já tão apertadas? Será que isto é mais fácil do que descobrir o que faria o cliente preferir o nosso produto ou serviço, mesmo que estes tivessem um preço um pouco mais elevado em relação ao concorrente?

Precisamos lembrar que o cliente paga, não pelo produto ou serviço, mas sim pelo valor percebido dos benefícios que estes produtos ou serviço trarão para eles e esta percepção é medida pela equação: Valor = benefícios – sacrifício para adquirir (entre estes sacrifícios, está o custo do produto ou serviço). Se o resultado for positivo, o cliente estará disposto a pagar o preço pedido, se for negativo, com certeza, a venda não se concretizará. Cumpre ao Consultor de Clientes, descobrir quais são as necessidades do seu cliente e quais benefícios seu produto ou serviço tratá para ele, além, é claro, de saber a cota de sacrifício que este cliente estará disposto a dispender para adquirir estes benefícios. Depois, é só trabalhar a mente do cliente, para que ele perceba a vantagem que ele está levando.

Vamos pensar no que acabamos de conversar e, a partir desta reflexão, parar de denegrir a imagem dos nossos produtos e serviços, abaixando seus preços, numa clara referência de que: eles “realmente não valiam o preço que estavamos pedindo”.

 

José Luciano S. Furtado

  joselu@woli.com.br

    www.woli.com.br

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

De quem é a culpa?

Nesta semana, terminamos um treinamento, sobre “Habilidades Básicas e Gerenciais”, onde discutimos o texto: “De quem é a Bola?”, sobre a responsabilidade por todo o mal do mundo. Passamos a “Bola” para Adão e Eva, para o Governo, para o Sistema, para Pais e Mães e para a Escola. No final, propusemos uma discussão em grupo, para que pudéssemos definir de quem era a “Bola”, ou seja a culpa pelos males que nos assolam.

Após meia hora, os quatro grupos de seis pessoas cada, chegaram a uma decisão unânime de que a “Bola” era de todos, Governo, Sistema, Pais Mães e Educadores, mas principalmente de cada um de nós. Acaloradamente expuseram que nós temos a maior parcela de culpa por tudo de mal que tem acontecido.

Estranhei o consenso entre os vinte e quatro alunos e a forma que defendiam esta idéia e aproveitei o ensejo para propor mais um exercício: “De quem é a culpa de nosso desemprego?” - já que a maior parte dos participantes estava em busca de qualificação para se engressar no mercado de trabalho.

Após o mesmo período da primeira discussão, os grupos se apresentaram, ainda mais acaloradamente, dizendo que a “Culpa” era do Governo, Situação, Tecnologia e principalmente dos Empregadores que investiam em tecnologia, o que diminuía os postos de trabalho e os discriminava quanto a escolaridade, aparência, cor e principalmente pela falta de experiência.

Depois de ouvir com atenção, perguntei a eles se nós também não temos uma parcela de culpa, pela nossa falta de qualificação, de atualização e principalmente pela nossa inércia, ao ficarmos esperando que as coisas aconteçam ao invés de fazermos acontecer. Se os mesmos não estavam percebendo que a primeira proposta de discussão era idêntica a segunda, pois o maior mal por que eles estavam passando, agora, era o desemprego? Falei que: como profissional, achava que não faltam empregos mas sim pessoas qualificadas para preenchê-los.

Só faltaram me agredir. Não aceitaram de maneira alguma a sua cota de culpa no seu desemprego. Todos se julgavam muito bem preparados e intencionados e não houve argumentos que os fizessem mudar de opinião naquela hora – ainda bem que até o final do curso consegui alguns avanços.

O que mudou entre a primeira e a segunda proposta de discussão? Nada ao nosso ver, mas para eles, as mazelas do mundo se apresentam como coisas distantes, ouvidas em noticiários de televisão – quando ouvem. A sua alienação os faz distantes deste mundo proposto na primeira discussão, sendo que o desemprego é um fantasma que está ali presente no seu dia a dia e este sim é visto e sentido por todos eles, que se julgam vítimas desta situação apresentada. Assim sendo, quando propomos a sua parcela de culpa pelo que vem acontecendo, os mesmos se rebelam e não reconhecem esta parcela sobre hipótese alguma e este não reconhecimento implica numa não mudança de atitude que os manterá na mesma situação em que se encontram hoje.

Pergunto agora aos caros leitores, de quem é a culpa da situação descrita acima? Será que é só deles, do Governo, da Situação do País, dos Pais, Mães, Educadores ou de cada um de nós, Profissionais, Empresários, Pessoas Esclarecidas, que vemos esta situação como coisa distante, dados estatísticos, apresentados nos noticiários dos jornais e revistas?

José Luciano S. Furtado - joselu@woli.com.br

www.woli.com.br


segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

FICA DECRETADO QUE EM 2009:
 
"É proibido chorar sem aprender, 
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo de suas lembranças. 

É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo por medo,
Não transformar sonhos em realidade.

É proibido não demonstrar amor
Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau-humor.

É proibido deixar os amigos
Não tentar compreender o que viveram juntos
Chamá-los somente quando necessita deles.
É proibido não ser você mesmo diante das pessoas,

Fingir que elas não te importam,
Ser gentil só para que se lembrem de você,
Esquecer aqueles que gostam de você.

 É proibido não fazer as coisas por si mesmo,
Não crer em Deus e fazer seu destino,
ter medo da vida e de seus compromissos,
Não viver cada dia como se fosse um último suspiro.
 
É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar,
Esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram,
Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente.

É proibido não tentar compreender as pessoas,
Pensar que as vidas deles valem mais que a sua,
Não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.

É proibido não criar sua história,
Deixar de dar graças a Deus por sua vida,
Não ter um momento para quem necessita de você,
Não compreender que o que a vida te dá, também te tira.

É proibido não buscar a felicidade,
Não viver sua vida com uma atitude positiva,
Não pensar que podemos ser melhores,
Não sentir que sem você este mundo não seria igual."

Pablo  Neruda

E que Deus Continue nos Abençoando para que possamos continuar nosso caminho rumo aos nossos ideais.

sábado, 3 de janeiro de 2009

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Despesa ou Investimento?

   Um dos assuntos que mais preocupam as pessoas ultimamente, é a crise por que passa o país e de como isto está afetando a vida de todos e das empresas em geral.

Conforme as reclamações, um dos setores mais atingidos é o de vendas no varejo.

Segundo alguns, o setor está passando por sérias dificuldades, que deverão se agravar e se não for acudido a tempo, não sobreviverá.

Seguindo estas premissas, órgãos como o SEBRAE, SENAC, CDLs, ACIs, entre outros, vêem propor ajuda para que estas empresas possam, através da tecnologia disponível e experiências acumuladas pelos segmentos em que atuam, encontrar soluções para os seus problemas. Mas de nada adiantará, se a empresa não quiser participar destes programas propostos, ou por comodidade ou avareza.

Vejamos um exemplo comparativo:

Uma senhora sente, ao tomar banho, que tem um pequeno caroço na mama. Ela se preocupa, mas não toma nenhuma providência. Com o passar do tempo, ela nota que o antes pequeno nódulo, já se transformou num caroço do tamanho de uma ervilha. Ainda mais preocupada, ela vai adiando a visita ao médico, prevendo que o mesmo irá pedir exames e propor tratamento, que custará dinheiro e tempo. Assim ela continua a sua vida, até que aquele caroço, já do tamanho de uma azeitona, começa a doer e a incomodar. Ela, então, resolver procurar o médico, que lhe informa que possivelmente ainda poderá salvar a sua vida, mas que, como o tumor já se espalhou por outras áreas do corpo, o tratamento será mais doloroso, oneroso e caso consiga salva-la, ficarão seqüelas irreversíveis.

No mesmo dia, uma outra mulher, num auto-exame, verifica um pequeno intumescimento no seio. Imediatamente ela procura um médico que lhe pede uma mamografia, onde é detectado um tumor maligno. Ele recomenda uma cirurgia imediata para a retirada do tumor e após, um tratamento radioterápico. Ela se interna imediatamente e realiza todos os procedimentos recomendados. Após alguns meses, ela está completamente curada, saudável e sem nenhuma sequela, que é o mais importante.

Assim também acontece com as empresas. Algumas se previnem fazendo o auto-exame e quando verificam que alguma coisa pode estar errada, imediatamente procuram um suporte como, por exemplo, uma consultoria ou um programa de apoio às empresas, para que o seu mal possa ser diagnosticado o quanto antes e possam ser propostas soluções para tratá-lo de forma a corrigi-lo a tempo. Nestes casos, o tratamento é barato e completamente eficaz.

Já outras empresas, apesar de toda a divulgação dos serviços de apoio às micro e pequenas empresas e com seus problemas agravados devido ao adiamento de procura de soluções, tentam desesperadamente fugir do inevitável, ou seja, a sua morte eminente, que neste ponto, possivelmente não poderá mais ser evitada e os tratamentos, nestes casos, poderão ser bastante caros e dolorosos, além de ineficazes.

Procure lembrar destes exemplos, quando precisar de apoio para a sua empresa. Prevenir é melhor que remediar, já diziam nossos avós.

Pode ter certeza, dinheiro gasto com consultoria e treinamento não é DESPESA é INVESTIMENTO, com retorno rápido e garantido.

 

José Luciano S. Furtado

WOli Cons. e Treinamento Ltda

  joselu@woli.com.br

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