segunda-feira, 30 de março de 2009

Como Não Perder uma Vaga de Emprego

O que vai te eliminar em um processo seletivo para “aquela” vaga, ou mesmo fazer com que você não consiga sobreviver no emprego, é a falta de experiência e conhecimento específico sobre as funções do cargo, correto?

Errado! Ou melhor, quase sempre errado. Tudo bem que se você se atrapalhar completamente com as tarefas técnicas fica impossível trabalhar, mas o que tenho observado como gestor de RH é que na maioria das vezes as pessoas perdem seus cargos (ou deixam de ser contratadas) por motivos que nem sempre tem a ver com capacitação técnica.

O problema é EDUCAÇÃO mesmo, não no sentido de instrução, mas no sentido de não ser mal educado, rabugento, grosso, intratável.

Mais uma vez, e sem muito espanto, vi um profissional perder uma vaga, única e exclusivamente por falta de educação. Seu currículo chegou às minhas mãos através de uma headhunter, e imediatamente encaminhei ao setor técnico responsável por fazer a primeira entrevista. Minutos depois me chamaram, e eis o que ouvi do responsável:

__Bruno, de onde veio este currículo?

__ Chegou às minhas mão através da headhunter, porque?

__ Bem… Porque é uma pessoa de extrema experiência, conhece profundamente o mercado e seria ideal para a função em questão!

__ Então posso chamá-lo para uma entrevista?

__ Não! Não pode!

__ Mas você não acabou de dizer que tem extrema experiência?

__ Sim, tem… Experiência técnica, e muita! Mas é intratável. Mal educado, grita com os fornecedores, impaciente ao extremo, um bocado altivo e às vezes acha que tem o rei na barriga. Já trabalhei com ele, aliás fora daqui somos bons colegas, mas não o quero trabalhando conosco.

Pois bem senhores, eis aí o fato. Um sujeito totalmente competente tecnicamente, se candidata a uma vaga para a qual estávamos com urgência precisando de alguém, e a perde por ser um grande de um mal educado.

Esta situação reflete parte do que vem acontecendo no mundo empresarial ultimamente. As empresas estão se tornando mais civilizadas, educadas, preocupadas com o bem-estar e a “saúde mental” de seus profissionais.

Não adoram mais o super vendedor que passa por cima de tudo e todos para atingir suas metas, ou aquele cara que é o “crânio” em pessoa, mas tem a sensibilidade de uma barra de ferro.

Vejo que cada vez mais as empresas estão dispostas a abrir mão de alguma excelência técnica em nome de contratar pessoas que saibam conviver de forma educada, civilizada e saudável. Isto porque não é tão difícil ensinar alguém a usar o excel, fazer um relatório ou interpretar uma planilha, mas é quase impossível pegar um mal educado e transformá-lo numa pessoa decente para se conviver.

Jamais descuide de suas competências técnicas, elas são extremamente importantes. Mas tenha em mente que hoje,mais do que bons profissionais, as empresas procuram boas pessoas.

(Autor: Bruno Soalheiro)


sexta-feira, 20 de março de 2009

Será mesmo que vc é SUBSTITUIVEL?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores.
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível".

A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E o Beethoven?

- Como? - encara o gestor confuso.

- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu o Beethoven?

Silêncio.

Ouvi essa estória esses dias contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso.

Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.

Quem substitui Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Albert Einstein? Picasso? Zico?

Todos esses talentos marcaram a História fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, são sim insubstituíveis.

Cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Está na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe focando no brilho de seus pontos fortes e não utilizando energia em reparar 'seus gaps'.

Ninguém lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo, se Picasso era instável, Caymmi preguiçoso, Kennedy egocêntrico, Elvis obsessivo... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos.

Cabe aos líderes de sua organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.

Se seu gerente/coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas´ de sua equipe corre o risco de ser aquele tipo de líder que barraria Garrincha por ter as pernas tortas, Albert Einstein por ter notas baixas na escola, Beethoven por ser surdo e Gisele Bündchen por ter nariz grande. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos.

Quando o Zacarias dos Trapalhões faleceu, ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:

"Estamos todos muitos tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:.. Ninguém... pois nosso Zaca é insubstituível"

Portanto nunca esqueça: Você é um talento único....com toda certeza ninguém te substituirá.
(Autor desconhecido)

quinta-feira, 12 de março de 2009

COMUNICADO INTERNO!!!

De: Diretor Presidente
Para: Gerente

Na próxima sexta-feira, aproximadamente às 17:00 horas, o cometa Halley estará nesta área. Trata-se de um evento que ocorre somente a cada 76 anos.
Assim, por favor, reunam os funcionários no pátio da fábrica, todos usando capacete de seguranca, quando explicarei o fenomeno a eles.
Se estiver chovendo, nao poderemos ver o raro espetáculo a olho nu, sendo assim, todos deverão  se dirigir ao refeitório, onde será exibido um filme documentário sobre o cometa Halley.

De: Gerente
Para: Supervisor

Por ordem do Diretor Presidente, na sexta-feira, as 17:00 horas, o cometa Halley vai aparecer sobre a fábrica. Se chover, por favor, reunam os
funcionários, todos de capacete de seguranca, e os encaminhem ao refeitório, onde o raro fenômeno terá lugar, o que acontece a cada 76 anos a olho nu.


De: Supervisor
Para: Chefe de Produção

A convite do nosso querido Diretor, o cientista Halley, de 76 anos, vai aparecer nu no refeitório da fábrica usando capacete, pois vai ser
apresentado um filme sobre o problema da chuva na segurança.
O Diretor levará a demonstração para o pátio da fábrica.


De: Chefe de Producao
Para: Mestre

Na sexta-feira, as 17:00 horas, o Diretor, pela primeira vez em 76 anos, vai aparecer no refeitório da fábrica para filmar o Halley nu, o cientista famoso e sua equipe.
Todo mundo deve estar lá de capacete, pois vai ser apresentado um show sobre a segurança na chuva.
O Diretor levará a banda para o patio da fábrica.


De: Mestre
Para: Funcionário

Todo mundo nu, sem exceção, deve estar com os seguranças no pátio da fábrica na próxima sexta-feira, as 17:00 horas, pois os manda-chuva (o Diretor) e o Sr.Halley, guitarrista famoso, estarão lá para mostrar o raro filme
"Dançando na Chuva" .
Caso comece a chover mesmo, é para ir pro refeitório de capacete na mesma hora.
O show será lá, o que ocorre a cada 76 anos.


AVISO PARA TODOS:

Na sexta-feira o chefe da Diretoria vai fazer 76 anos, e liberou geral pra festa, as 17:00 horas no refeitório. Vai estar lá, pago pelo manda-chuva,
Bill Halley e seus cometas.
Todo mundo deve estar nu e de capacete, porque a banda é muito louca e o rock vai rolar solto no pátio, mesmo com chuva.
Autor Desconhecido

Preciso me Atualizar

Cheguei a esta conclusão, após constatar que nada sei de cultura geral. Vou explicar o porquê.

Nos treinamentos que ministro, sempre procuro abordar temas atuais, de conhecimento público, para exemplificar as teorias propostas. Procuro falar sobre algo, como: crise financeira mundial e seu combate pelo governos americano e europeu, impacto da mesma sobre o Brasil e suas consequências, a crise entre Israel e Palestina, 50 anos da resistência do Tibet à invasão Chinesa e outros assuntos atuais.

Porém, os olhares a mim dirigidos, me fazem sentir como se estivesse falando grego. O assunto de domínio público, dentro da sala de aula, geralmente é: a novela Caminho das Indias, as “tramas” do Big Brother Brasil 23 (sei lá se o número é este, mas deve ser por aí) e outros temas, do meu total desconhecimento.

Com isto, cheguei a conclusão acima: estou nadando contra a corrente cultural. O importante não é mais saber o que se passa no nosso país e no mundo e que pode modificar a nossa vida substancialmente e sim, quem será o próximo a ser expulso da casa do BBB, ou quem a vilã da novela vai prejudicar desta vez. Esta constatação me aflige de sobremaneira pois, até hoje, sempre preferi um noticiário a uma novela ou reality show, na TV. Preciso urgentemente mudar meus hábitos ou estarei fora do contexto cultural vigente no país.

País desenvolvido é país com educação e, ao meu ver, nesta, está incluída a cultura geral. Como um país pode ser desenvolvido, quando a sua população, passa grande parte do seu tempo ocioso vendo este tipo de entretenimento, aos invés de ler um bom livro, assistir a um bom filme, ou mesmo ler um jornal ou revista (nestas não estão incluídas as revistas de fofocas, com artistas famosos e socialites emergentes)?

Como será que este bando de alienados, que somente dá notícias destas fantasias passadas pelos programas televisivos de baixo nível, conseguirá sobreviver neste mundo globalizado e competitivo? Podemos ter uma certa noção, ao nos depararmos com as pérolas contidas em provas de universitários, amplamente divulgadas na internet como motivo de galhofa ou, pelo índice de aprovação nos concursos da OAB.

Precisamos de cultura para o nosso povo e não esta bobajada que temos assistido nas TVs. Precisamos de livros, documentários, noticiários, que façam nossos jovens pensarem, se motivarem, para tornar a sua vida e a nossa vida, melhor de se viver.

Mas até lá, vou ter que me interar da trama da novela das 8:00 e saber quem será o próximo a deixar a casa do BBB.

 

José Luciano S. Furtado

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tanto otimistas quanto pessimistas contribuem para a nossa sociedade. O otimista inventa o avião, e o pessimista, o pára-quedas. (Gil Stern)