terça-feira, 29 de setembro de 2009

RETENÇÃO DE TALENTOS: UMA QUESTÃO DE VISÃO DE MERCADO

Tantas polêmicas envolvem este contexto, que obstante aos fatos que espreitam nossas atitudes em sermos visionários, encaramos uma realidade onde nossas contribuições no contexto organizacional passam a ser recursos que propiciam inevitavelmente a sustentabilidade da empresa.

Quando falamos em retenção de talentos, estamos falando também de valorização, reconhecimento, alcance de objetivos e porque não dizer: “da estratégia de sucesso dos novos tempos”.
Não existem políticas e processos que facilitem o desenvolvimento organizacional, sem que no centro das atenções e investimento exista o talento humano. Pode até ser que por certo momento sua organização dissemine boas práticas através de políticas que facilitem o processo de produtividade ou de otimização de tempo, porém por quanto tempo “VOCÊ”, gestor, líder de equipe, vai conseguir alavancar seus processos sem realizar o desenvolvimento e a retenção dos talentos humanos da organização.
É necessário compreender que lidar com pessoas não é administrar apenas o quantitativo ou, o quanto se espera que a sua organização seja eficiente em números. Grande parte das organizações que se colocam em posições de fracasso são aquelas que entendem que o competitivo trata-se do atingimento de metas e lucros que equacionalizam imposições e regras um tanto quanto incongruentes.
É lamentável que alguns gestores ainda não tenham percebido que oportunidades de crescimento, reconhecimento e recompensa, promoções, planos de remuneração diferenciados e autonomia para exposição de novas idéias representem em alta escala o ideal fluxograma de equilíbrio para as perspectivas da organização e de seus colaboradores.
Não podemos, é evidente, estender processos de retenção de talentos análogos a todas as organizações, visto que cada uma possui uma cultura diferenciada que necessita de um conhecimento analítico de sua natureza e realidade, para que somente assim possa enxergar, a médio e longo prazo, os caminhos que representarão o que realmente define uma direção contextualizada em bases sólidas de reflexão da sua capacidade.
A fim de compartilhar minha visão, sabemos muito bem que cada organização possui uma tecnologia diferenciada para atender e facilitar seus processos internos, mas você já parou para pensar que o melhor software da sua organização é o seu colaborador?
- Vamos analisar alguns pontos!
Sabemos muito bem que uma nova tecnologia demanda bom conhecimento sobre a nova ferramenta. Imagine se começarmos a estreitar os relacionamentos com nossos colaboradores, conhecer seus desejos em vencer, em superar desafios.
Da mesma forma, podemos falar que incontestavelmente uma boa tecnologia nos traz otimização de tempo através das inúmeras possibilidades que o sistema pode oferecer, mas vamos imaginar quanto um colaborador realmente engajado no contexto organizacional pode representar no aumento de produtividade!
- Será que não é hora de percebermos que a eficiência, a criatividade, o desempenho e a superação são processos que só dependem da introdução de valores humanísticos nas organizações?
O que é reter talentos senão fazer o seu colaborador enxergar seu papel no contexto organizacional, envolvendo-o ininterruptamente em toda a evolução da empresa, sem esquecer de enquadrar neste contexto os momentos de mudança organizacional, pois não há nada mais retrocedente do que colocarmos nosso colaborador na posição de expectador, um mero observador de modificações no seu ambiente de trabalho. Em um ambiente organizacional, não existirão apenas fatos estáveis, até porque não existem processos perfeitos, mas devemos reconhecer que a principal mudança deve acontecer no aspecto de reter nossos colaboradores com a firmeza do comprometimento que não é apenas uma característica necessária a eles, mas sim de ambas as partes.
Comprometam-se mutuamente a integrar e inovar essa rede de relacionamentos, propagando conceitos de reciprocidade e introjeção de valores. Partindo destes pressupostos, um de seus resultados será o de impressionar o mercado, porém muito mais que prender a atenção do seu ambiente externo, sua organização terá uma grande e satisfeita equipe de trabalho instaurada em seu contexto.
A maior identidade de uma organização que retém talentos humanos se encontra no fato de que está mantendo seus mais importantes clientes: seus colaboradores! Perpetuar esta prática é absolutamente articular dinamismo e dar visibilidade ao mensurável.
Não podemos falar de ações de parceria sem o estabelecimento de uma comunicação clara, com objetivos bem definidos e avaliação permanente de desenvolvimento dos talentos da organização. O alinhamento dos processos internos é conseqüência do envolvimento de todos na certificação de que se pode e deve compartilhar conhecimento e executar novas práticas organizacionais.
Quando retemos talentos não podemos exacerbar controles autoritários, com argumentos disformes aos objetivos e metas da organização. Devemos sim, influir nosso ambiente de trabalho sem manipulações, pois num longínquo passado estão as concepções de que o comprometimento depende apenas de um bom salário. Seria discrepante dizer que um bom salário não faz a diferença, mas nos tempos atuais, bons benefícios e reconhecimento também são importantes fatores na criação de situações que efetivamente demonstrem que a organização procura corresponder às expectativas de seus colaboradores.
Seja qual for seu investimento, preocupe-se com o fator humano, pois de que adianta espreitar um diferencial ao seu cliente final, se “VOCÊ” não terá quem te represente verdadeiramente perante ele.
Pense nisso!

Simone do Nascimento da Costa

Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela
Universidade Metodista de São Paulo.


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Não ouvimos nada ainda

Em 1927, estreava nos cinemas americanos o filme O Cantor de Jazz. Ninguém imaginava na época, mas apenas quatro frases foram suficientes para imortalizar o ator Al Jonson como a primeira pessoa a falar no cinema. O filme se desenvolve como muitos outros de sua época, repleto de pantomimas, até que em um dado momento Al Jonson toca uma música em seu piano e fala algumas frases. A última delas: “vocês não ouviram nada ainda”. E a partir daí o filme volta ao padrão mudo da época.

O “vocês não ouviram nada ainda” provocou uma revolução em Hollywood, modificando os métodos de interpretação, a estrutura necessária para a gravação dos filmes e o modus operandi dos estúdios de cinema, eliminando do cenário muitos astros e abrindo espaço para novas estrelas.

Nesta terça-feira, dia 22, tivemos, durante o 12o Fórum de Varejo da América Latina, em São Paulo, um momento desses. Em vez de Al Jonson, porém, quem ocupava o palco era John Strand, uma das maiores autoridades mundiais em MVNO (Mobile Virtual Network Operator). Trata-se de um sistema no qual empresas colocam suas marcas em sistemas de telecomunicações fornecidos pelas operadoras tradicionais. Enquanto as marcas passam a cuidar da comercialização e do marketing, as operadoras de telefonia encarregam-se da infraestrutura.

Trata-se de um negócio que, em todo o mundo, vem em forte crescimento. Na Dinamarca, por exemplo, há dez anos havia apenas duas opções a escolher em telefonia celular. Hoje, são mais de 20. No Reino Unido, Virgin e Tesco possuem milhões de clientes de planos de telefonia celular com suas marcas, usando seus sistemas de pagamento e sendo incorporados aos bancos de dados dessas empresas, o que reforça o conhecimento desses consumidores e amplia as oportunidades de negócios com eles.

O fato é que o MVNO tem potencial para provocar grandes mudanças no mercado brasileiro. A primeira delas é um fortalecimento ainda maior das grandes marcas varejistas, que, por já possuírem um relacionamento forte com os consumidores e um posicionamento bem definido, conseguem traduzir esses atributos para planos de voz e dados em telefonia celular. Ao fazerem isso, essas empresas reforçam a imagem que já têm junto aos clientes, em uma espiral positiva que permite reverter uma das principais tendências identificadas na edição deste ano do Fórum de Varejo da América Latina: a pressão sobre a rentabilidade causada pela facilidade de comparação de preços e características dos produtos.

Ao entrar na seara das operadoras de telefonia celular e criar seus próprios planos, focados nas necessidades de seus consumidores, as empresas varejistas podem ainda identificar nichos de mercado que seriam inviáveis ou pouco interessantes para uma operadora de telefonia explorar com sua própria marca. É possível prever que, em um futuro próximo, haverá marcas de telefonia para o público surfwear, para os “descolados”, os intelectuais, os singles e assim por diante. John Strand acredita que nos próximos cinco anos, assim que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regulamentar o MVNO no Brasil, haverá uma explosão na quantidade de marcas e opções disponíveis para os consumidores, o que permitirá a cada cliente encontrar aquela marca e aquele plano que é sua cara.

Esse é um passo irreversível e lembra de certa forma o desenvolvimento das marcas próprias de produtos pelo varejo. Se hoje no varejo alimentar brasileiro cerca de 6% das vendas decorrem de marcas próprias, isso deve-se ao fato de que as empresas que colocam suas marcas nos produtos que vendem contam com uma força tamanha que funcionam como aval de qualidade, posicionamento e estilo para seu público. Por esse motivo, por que não pensar em um telefone celular ecológico, ou orgânico? Ou ainda em um telefone para maratonistas, com serviços agregados (como GPS ou transmissão dos dados da corrida em tempo real)? São modelos e soluções que não fazem muito sentido em um mercado massificado, mas que se tornam cada vez mais interessantes com o desenvolvimento e a saturação desse mercado, pois passam a ser formas de diferenciação. Exatamente como vem ocorrendo com as marcas próprias nos supermercados de todo o mundo.

O fato é que “não ouvimos nada ainda”, quando o assunto é MVNO. Certamente ouviremos muito nos próximos anos, mas precisamos nos preparar desde já se queremos assumir um papel de protagonista nessa nova fase da evolução do mercado.


Renato Müller, gerente de publicações da GS&MD

sábado, 19 de setembro de 2009

Empowerment.

Sucesso o Workshop "Empowerment" , ministrado hoje de manhã, para a H Miranda Engenharia Ltda. Com 40 participantes bastante motivados, discutimos, durante 4 horas, sobre o tema e a implantação do processo na empresa. Ficamos também sabendo que a H Miranda, está em processo de implantação do ISO 9001. Parabéns à empresa e aos seus colaboradores, pela busca da excelência!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Workshop - EMPOWERMENT


Neste sábado, estaremos ministrando um Workshop sobre o tema Empowerment, para a empresa: H Miranda Engenharia Ltda, de 08:00 às 12:00 hs, no Forum Apart Hotel, em Belo Horizonte.

domingo, 13 de setembro de 2009

A Palestra foi um Sucesso.

A Palestra ministrada para a "Gran Disco - Diamante Azul" foi um sucesso e, para mim, um prazer, conhecer tantos Vendedores realmente comprometidos.
Uma ótima semana!

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Palestra Grandisco


Amanhã, às 9:00 hs, estaremos ministrando a palestra: "Motivação, a Chave para o Sucesso", para a empresa: Grandisco - Diamante Azul, no Hotel Flat Pampulha.