domingo, 28 de fevereiro de 2010

Workshop - Lar Imóveis


Neste sábado, 27/02/2010, participamos de um Workshop com Diretores, Gerentes e Supervisores da Lar Imóveis, sobre os temas: Atendimento Como Diferencial Competitivo e Cultura de Atendimento, dentro do projeto de desenvolvimento, desta Empresa que se destaca, no ramo imobiliáro de Belo Horizonte.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Começa 2010!

Dizem que o ano, no Brasil, só começa a funcionar depois do Carnaval. É a mais pura verdade.
Todo ano, empurramos com a barriga, os nossos projetos, até depois da festa momesca, sendo que alguns ainda aproveitam a desculpa da Quaresma, para adiar seus planos...
Porém, precisamos lembrar que o futuro é feito hoje. Para continuarmos felizes, precisamos programar o nosso futuro e colocar em prática nossos Planos de Ação.
Por isto, vamos levantar a cabeça, sacudir a poeira e começar a trabalhar para concretização de nossos projetos de vida.
Se precisar de ajuda, estamos à disposição.

Um grande abraço,

José Luciano S. Furtado

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

OS TRÊS VENENOS

Aparentemente a tradição oriental reconhece a força do destino que condiciona as ações humanas e não deixa outra alternativa para os seres humanos se não sofrer as conseqüências do que fizeram no passado. Uma vez que uma pessoa lança uma flecha não há como impedir que ela atinja o alvo e provoque um efeito. É o reflexo condicionado. Desta forma, à primeira vista, nada se pode fazer a não ser esperar pelo que já está escrito ou nas estrelas, ou nos sinais da natureza do planeta, ou nas leituras esotéricas dos sábios. Contudo a tradição budista tem outra interpretação para o exemplo da flecha. De fato, uma vez disparada ela vai atingir o alvo, no entanto o ato de disparar é de livre arbítrio do ser humano. O budismo preza isso como o mais importante atributo do ser humano, uma vez que ele condiciona todos os demais. Somos responsáveis por todos os atos que praticamos e por suas conseqüências por isso temos a liberdade de escolher o que fazer, baseados em nossas convicções pessoais e inspirados no exemplo de Sidarta Gautama, ou seja, que o ser humano é livre. Livre para qualquer coisa, o conceito de certo ou errado, bom ou mau, ético ou imoral é pessoal e na medida que se avança no controle da mente verdadeira eles se tornam ultrapassados e irrelevantes. O caminho do meio está além deles.

Para a maioria de nós, que ainda não atingimos os pontos mais profundos do controle da mente , a observação e a utilização do livre arbítrio é fundamental para se estabelecer os parâmetros de uma conduta ética e que possa gerar bons resultados para todos. Só pensando na coletividade é possível melhorar a própria vida. Ninguém vive sozinho, ninguém é uma ilha, os reflexos de nossos atos, pensados ou não, não atingem somente a nós, mas aqueles que convivem conosco e alguns atos refletem em toda a humanidade. Por isso é preciso nesta etapa inicial do caminho da iluminação ficar atento ao que o Buda chamou de os três venenos. Eles toldam a mente, obscurecem o bom senso e geram ações danosas, são eles cobiça, ignorância e ira. Esses atributos são inerentes a todos os seres humanos e quando praticados geram situações de desespero e infelicidade que são confundidos com o destino, como acontecimento inevitáveis cuja origem não se conhece, ou então se atribui a forças desconhecidas. De fato a acumulação exagerada de riquezas, o uso do salve-se quem puder, a sanha de angariar cada vez mais bens materiais, o consumismo desenfreado, o descaso pela pobreza alheia proporcionam a falsa sensação de fastio, de poder, de riqueza, de força para dominar a sociedade através da corrupção pela compra tanto de bens materiais como a consciência dos frágeis. No entanto, isso acelera o desejo de querer cada vez mais e prende a pessoa a uma roda de sofrimento e dor que nada que possui é capaz de aplacar. Daí decorre a sensação que com tanto dinheiro e poder só não se pode ser feliz se o destino não permitir, como por exemplo sofrer um seqüestro por vingança, um roubo seguido de violência ou uma doença incurável e que nem mesmo o mais caro remédio do mundo é capaz de curar e vem a morte. Não há saída, diz o acumulador de riquezas, nada explica que possa morrer tão rápido a ponto de não poder usufruir tudo o que acumulou. É o destino, não há outra explicação. A ignorância é outra construção geradora de infelicidade pessoal e social, uma vez que o ignorante é aquele que não quer ver as coisas como elas realmente são. Para ele não existem limites éticos, morais ou sociais. É aquele que pode tudo, transgride todas as normas legais ou éticas e sua ação é como se fosse o único a enxergar o que se passa e o único que está certo, capaz de construir a realidade de acordo com os seus valores pessoais e os impõem a todos que pode. Não titubeia em lançar mão de qualquer coisa para atingir os seus objetivos uma vez que acredita que só ele tem a razão e que por isso os fins justificam os meios. Geram desgosto e infelicidade no meio em que vive e por isso não pode esperar outra coisa se não aquilo que plantou.

Não há como fugir das conseqüências das causas do que geramos. Aquele que pratica a cobiça sofre como muitos outros e só pode atribuir esse sofrimento ao destino e não a sua própria ignorância. Finalmente, o terceiro veneno listado pelo Buda, a ira, a raiva, o descontrole que pode chegar ao máximo da irracionalidade e que os estudiosos chamam atualmente de seqüestro límbico. O furioso acredita que é capaz de ações heróicas, transformadoras, tanto pode salvar a humanidade em um único gesto, como acabar com ela apertando o botão vermelho para dar início a uma guerra nuclear..Ele também não tem parâmetros uma vez que é incapaz de entender onde começa a sua fúria e onde ela termina., perde totalmente a consciência e só acorda quando tudo está destruído e seu ego satisfeito de ter produzido algum dano para outra pessoa, nesse sentido momentaneamente exerce a sensação enganosa da felicidade proporcionada pela vingança, irmã mais próxima da ira. Vingar-se deixa o irado satisfeito, calmo, com a sensação de poder, de ter imposto a sua vontade a ferro e a fogo. Não é capaz de entender que todas as suas ações vão condicionar sua vida e que mesmo com toda a violência não vai impedir que as forças da ação e reação se movimentem.

O caminho do meio se alcança aprendendo-se tudo sobre si mesmo. Nada mais. Os três venenos estão dentro de todos os seres humanos, com exceção dos iluminados. Portanto somos a maioria que carregamos os três frascos em nossa bagagem na travessia representada pela vida no planeta Terra. O que nos impede de usá-los? O desenvolvimento da nossa mente pura, e uma das ferramentas – termo moderno que certamente o Buda desconhecia – é o livre arbítrio, o poder que temos de avaliar as coisas corretamente, de pensar, de meditar, de saber que lançamos flechas todos os dias e que elas vão atingir os seus alvos. Com ela somos capazes de escolher as flechas e os alvos e ao invés de gerar dor, desprazer, inimizade, luta, miséria, desconforto, choro, insatisfação, somos capazes de criar a antítese de tudo isso. Só depende de nós, de mais ninguém, de nenhuma força que não esteja dentro de nós mesmos, sem a influência de quem quer que seja, um ser humano ou um deus. Temos o domínio absoluto do livre arbítrio e por isso não poderemos jamais nos livrarmos das conseqüências do que geramos., Não há prece, nem jejum, nem queima de incenso e nem promessa que seja capaz de impedir que a flecha atinja o alvo. Por isso é preciso desenvolver a mente pura onde os três venenos estão contidos e isso é possível para qualquer um que queira nortear o seu caminho em busca do que é bom para todos. Só depende de nós.

Heródoto Barbeiro

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Cidadania Digital


Iniciamos hoje, mais uma turma de 30 alunos do Programa Cidadania Digital, que visa capacitar pessoas para o mercado de trabalho. Este é um programa do Ministério de Ciência e Tecnologia e Fundação CDL-BH, com 84 horas de duração. Desejamos a todos, muito sucesso!