sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Franquia é garantia de sucesso?


Tenho recebido alguns questionamentos sobre a garantia de sucesso das franquias, como negócio. O que tenho respondido é:
Se você tem vontade de abrir seu próprio negócio, isto, talvez, seja um indicativo de um perfil empreendedor, mas veja bem:
- Adquirir e administrar uma franquia não garante seu sucesso no negócio, mas apenas, diminui seus riscos. A franquia nada mais é que: um negócio que já foi testado e deu certo. O franqueador cede ao franqueado, mediante o pagamento de uma taxa, a experiência que teve no seu negócio. Cabe agora ao franqueado tocar este negócio, baseado nos seus conhecimentos e no seu perfil.
- Minha sugestão:
1 – Avalie seu perfil: Você é empreendedor?  Você está disposto a correr riscos calculados para alcançar seus objetivos? Você está disposto a dedicar seu tempo integral ao novo negócio (pelo menos no princípio)?
2 – Caso sua resposta seja positiva, faça um excelente Plano de Negócio, pois, o que separa o risco do perigo é um planejamento bem feito.
Para aprender a fazer e colocar em prática seu Plano de Negócio, busque capacitar-se através de cursos: bacharelado em Administração, tecnológico nas áreas de Gestão, ou mesmo cursos de extensão nas áreas específicas de sua carência.
3 – Escolha muito bem a sua franquia, buscando informações junto a entidades da classe e franqueados que já operam o negócio há algum tempo. Lembre-se que o tipo de negócio deve ser compatível com as suas competências e habilidades.
Depois destes cuidados, a possibilidade de sucesso do seu negócio, com a aquisição de uma franquia, será grande.
Boa sorte!

José Luciano S. Furtado

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Pequena parábola de um dia chuvoso

Dia chuvoso durante um pequeno período de férias. Caso isso não venha a ocorrer em algum paraíso natural, o seu destino será invariavelmente passear por alguma (ou algumas) loja. Não importa que o bom senso que o impediu de passear a pé para conhecer a cidade tenha sido o de evitar tomar chuva. Caso o destino não lhe tenha proporcionado acesso fácil a algum centro de compras fechado (shopping, mal, outlet, etc.), você se verá disputando espaço entre os guarda-chuvas nas calçadas e carregando um número de pacotes que insiste em aumentar em peso e em volume e, contraditoriamente, molhando-se graças à chuva, durante esse exercício de equilibrista.

Mas, como tudo na vida tem suas compensações, graças à intempérie climática você terá a oportunidade de finalmente comprar aqueles itens que faziam falta ao seu guarda-roupa e que você, teimosamente, procrastinava. Quem sabe, à espera de um providencial dia de chuva.

Ao chegar à loja, passeia por ela, observa os modelos expostos, pergunta para a atendente qual a diferença entre as oito modelagens de calças jeans disponíveis (afora cores e lavagens diferentes), de forma a selecionar aquelas que estão mais de acordo ao seu gosto pessoal; tenta adivinhar qual combinação entre tamanho de cintura e comprimento da perna é compatível às suas dimensões; e voilá, entra na cabine de prova com dois ou três modelos para experimentar.

Nesse momento você se dá conta de como a rede de lojas está investindo fortemente em tecnologia para proporcionar ao cliente a maior satisfação possível em sua visita (ah, eu havia me esquecido de comentar que essa pequena história se paga em Chicago). Todas as cabines possuem, nos espelhos, um sistema de comunicação com os atendentes, de forma que você possa solicitar uma numeração diferente, no caso dos modelos trazidos ao provador não terem se adaptado corretamente às suas dimensões. No meu caso, a experiência de falar ao “espelhofone” foi postergada, já que graças à ajuda da atendente e um pouco da minha memória, a numeração trazida à cabine estava correta.

Bom, uma calça nova pede uma camisa nova (ou até três, em se confiando nas proporções “top & bottom” que os criadores das coleções de moda se baseiam para preencher a loja com novos modelos). Saí novamente pela loja em busca de camisas masculinas que não só combinassem com a calça nova adquirida, mas alguma outra que me inspirasse. Por sorte, essa era uma loja à qual eu sempre recorria quando em viagens ao exterior, justamente porque, além de possuir modelos adequados ao meu gosto pessoal e de uma boa relação custo-benefício, sempre primou um padrão de modelagem que me permitia comprar as camisas do meu tamanho, sem surpresas desagradáveis.

Bom, o primeiro dos modelos selecionados não possuía a numeração XXL, necessária para alguém que ultrapassa 1,95m de altura. O segundo, para minha surpresa, também não. O terceiro... Comecei a ficar intrigado, pois como o cenário econômico americano não era de excitação de vendas e a coleção Outono-Inverno tinha chegado às lojas há relativamente pouco tempo, parecia difícil crer que os estoques da loja já estavam acabando, ainda mais porque a numeração em questão é daquelas que insistem em ficar para as liquidações.

Fui perguntar a um vendedor. Qual a minha decepção em descobrir que a rede havia determinado não mais oferecer a numeração XXL nas lojas, porém perfeitamente disponível nas compras via e-commerce!

O vendedor, inclusive (revelando senso de oportunidade e bom treinamento), insistiu que ele poderia me ajudar a comprar online na própria loja, já que a rede se preocupava em oferecer aos clientes a melhor experiência multicanal possível, contando com terminais para situações como essa. Consultamos a disponibilidade dos produtos no estoque da operação de e-commerce e descobrimos, para minha consternação, que o prazo para entrega ao meu hotel seria incompatível com as datas que eu estaria em Chicago, uma vez que o Centro de Distribuição da companhia ficava em outro Estado, mais distante. Lógico que haveria a possibilidade de eu solicitar um serviço de entrega de urgência, porém o custo dessa modalidade era proibitivo e, curiosamente, a empresa que se orgulhava da tal experiência multicanal não permitia exceções em relação à cobrança dos fretes.

Fiquei bastante intrigado com essa experiência porque, sem dúvida, em momentos econômicos difíceis como o que os norte-americanos estão passando, é totalmente defensável que se faça todo tipo de racionalização no sentido de reduzir custos e riscos à operação. E reduzir a grade de oferta de produtos, ainda mais aqueles ligados à moda, colaboraria nesse sentido.

O que me pareceu mais contraditório nessa circunstância é que a racionalização não estava ocorrendo na dimensão do número de modelos e/ou dos padrões de modelagem (slim fit, regular fit, etc.) e sim, justamente, sobre a numeração, contrariando aquilo que se sabe sobre o comportamento do consumidor em um ambiente de moda. Dado que o contato desse consumidor com a coleção se dá primariamente na loja, caso a racionalização do sortimento ocorresse sobre o número de modelos, ele não seria afetado a priori, pois faria sua escolha entre os modelos disponíveis. No entanto, o consumidor não tem condições de alterar suas próprias dimensões para “se adaptar” às restrições que lhe foram impostas.

Saí da loja obviamente contrariado (e com a chuva um pouco mais forte agora), refletindo sobre a primeira vez que eu me deparei com a integração entre a operação e-commerce e da loja sendo utilizada para reduzir o nível de serviço ao consumidor. Na maioria das vezes, o que se vislumbra com a integração desses canais é justamente ampliar as alternativas ao cliente.

Pior: ao chegar ao hotel, reparei que não haviam retirado o alarme da calça que eu havia comprado, sabendo que, infelizmente, não haveria solução online que me resolvesse esse tipo de problema. Só bastava esperar que ao menos a chuva diminuísse um pouco para voltar à loja no dia seguinte.


Alexandre Horta (horta@gsmd.com.br), sócio-sênior e diretor da GS&MD – Gouvêa de Souza

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Steve Jobs na Universidade de Stanford, em 2005

Transcrição completa do maravilhoso discurso de Steve Jobs na Universidade de Stanford, em 2005
  Você tem que encontrar o que você ama Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias. A primeira história é sobre ligar os pontos. Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina. Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.” Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo. Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok. Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo. Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante. Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse. Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois. De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim. Minha segunda história é sobre amor e perda. Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos. E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses. Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício]. Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa. A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple. E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple. Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama. Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz. Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue. Minha terceira história é sobre morte. Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa. Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração. Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas. Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus. Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem. Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá. Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade. O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém. Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas. Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior. E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário. Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid. Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês. Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras: “Continue com fome, continue bobo.” Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.                                                                      Obrigado, Steve Jobs 

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Palestra no World Trade Center BH

José Luciano S. Furtado ministra palestra para World Trade Center de BH sobre os tema: "Gente Que Faz a Diferença - Pensando Endomarketing".

Curso: Faça sua Loja Vender por Você na CDL-Vespasiano

Terá início em outubro, na CDL-Vespasiano, o curso: Merchandising Visual - Faça sua Loja Vender por Você, trabalhando os aspectos promocionais nos PDVs, tornando-os mais atrativos e criando um Diferencial Competitivo para sua loja frente à concorrência. Não perca a oportunidade, matricule-se. Ultimas vagas!