quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Consumo Espetáculo


O restaurante Gilt, em Nova York, integra a tendência do consumo-espetáculo. Inspirada no conceito de experiência de compra lançado pelos estudiosos Pine e Gilmore há mais de uma década, essa tendência leva ao limite o aprendizado de que explorar os sentidos em lojas, restaurantes, shoppings e bares atrai clientes e inspira equipes.

Ao ir além, chegam ao perímetro da arte. Não se trata de arquitetura de vanguarda, mas da criação de cenários mais comumente encontrados no negócio do entretenimento. Se esses espaços fossem reproduzidos em alguma peça teatral ou em um filme hollywoodiano, não apenas não fariam feio, como também conseguiriam tirar o fôlego da platéia. Possuem projetos de luminotécnica avançados, design em estado da arte e merchandising visual superlativo.

Projetos como a loja da Selfridges, em Birmingham, Inglaterra; a Apple na Quinta Avenida, em Nova York; a clínica odontológica KU64, na Alemanha, e a Kid’s Republic, livraria infantil em Pequim, são exemplos de que essa tendência atravessa setores e segmentos para tirar o fôlego de quem quer que seja. A pergunta que todo empreendedor se faz ao ver essa tendência é óbvia: irá dar retorno sobre o investimento? O tempo dirá, mas independentemente de qualquer coisa, consumidores expostos a esses conceitos avassaladores adquirem outro padrão de expectativas.


Postado por Beth Furtado - Consumo e Inovação - 30/30/09 - 08:10

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